A dança pode ajudar no controle glicêmico
O texto que escolhi para esta semana me anima muito… DANÇAR!!!
Acho que é uma atividade física disfarçada, risos, afinal nem parece que
estamos mexendo todos os musculos de nosso corpo!
E se é atividade física é extremamente necessária para o controle
glicêmico. E o melhor é que pode ser indicada para todas as idades,
inclusive ao diabeticos da melhor idade, caso não tenha nenhuma
restrição médica!
Sendo assim, aproveitem!!!
Até breve,
Carol
Dança de salão: a atividade física para você rodopiar e manter sua glicemia estável
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O Brasil é um país de dançarinos natos. Temos a musicalidade na maioria dos nossos movimentos. A dança de salão não requer pré-requisitos nem limite de idade. Além de ser um excelente exercício físico, é uma atividade social agradabilíssima. Para o professor, dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, este é o seu grande atrativo. Mas até ser reconhecida e aceita, a dança de salão enfrentou muitos preconceitos. “A dança de salão antigamente, e eu peguei esta época, era dançada em Gafieiras, locais considerados como marginalizados”, recorda Carlinhos de Jesus. Ele conta que a dança de salão começou a ganhar seu espaço na mídia nos anos 80, quando a televisão resolveu incluir o estilo em suas novelas e programas musicais. As pessoas ficaram encantadas e se interessaram por aprender os vários ritmos que ela oferecia. Na década 90, os bailes da saudade e as gafieiras começaram, cada vez mais, a ser freqüentados pela geração saúde e beleza, democratizando e colocando por água abaixo os velhos tabus. Dança comigo Por ser uma atividade que tem conotação social e permite a interação entre várias gerações, a dança é extremamente atraente. É muito grande o número de pessoas dispostas a aprender a dançar. Segundo o dançarino, “A dança movimenta o corpo de forma integrada e em sintonia com a música. Dependendo da modalidade escolhida, dá até para perder 600 calorias em uma hora e trabalhar os principais músculos. Por ser uma atividade física, ajuda a emagrecer de um jeito leve e lúdico. Mas é fundamental ter regularidade, para ganhar saúde e um corpo flexível e harmonioso”. Os benefícios da dança de salão são amplos, gerais e irrestritos. Entusiasmado, Carlinhos comenta “O gostoso da dança é que ela é acessível a qualquer pessoa, seja esta extremamente tímida ou mesmo se tiver um corpo super duro, ou ainda, para aquelas que acham que nunca vão ter coragem de acertar o ritmo e aprender a dançar. Eu fico hiper feliz quando vejo, quase que diariamente, na minha escola o número de pessoas da terceira idade aumentar; aqueles que após a aposentadoria procuram a dança como forma de se manterem ativos e jovens”. Saúde em ritmo de “chega mais” “Pezinho pra cá, pezinho pra lá” e a depressão fica do lado de fora. A dança deve ser vista como uma maneira agradável e divertida das pessoas se exercitarem, melhorarem o bemestar e a saúde. Mas o que a medicina pensa disso? Na opinião do endocrinologista e psiquiatra Dr. João Augusto Figueiró, a dança de salão, desde que respeitadas as limitações físicas, favorece o contentamento com a vida e talvez possa colaborar psiquicamente para um melhor equilíbrio biopsicossocial. Consultar um médico clínico e realizar uma avaliação criteriosa do organismo são fatores muito importantes antes do início de qualquer programa de condicionamento físico. “O exercício físico junto da orientação alimentar, a automonitorização e o uso adequado de medicamentos prescritos, são os quatro pilares fundamentais do controle da glicemia, do colesterol, da hipertensão arterial e da obesidade, entre outros fatores. A exemplo de qualquer outra atividade física, a dança aumenta o consumo de glicose e a melhoria nos parâmetros metabólicos pode advir deste tipo de movimento”, finaliza o Dr. João. Muito samba no pé Itamar Franco, nascida na Bahia, que não revela sua idade de forma alguma nem mesmo para seus netos, diz que arrasa nos salões de baile, e isso vem de longa data. Itamar conta que é uma mulher muito ativa e sempre gostou de dançar. “Adoro bailes. A dança de salão é a minha vida. Sou uma mulher comunicativa que gosta de ter muitos amigos. Gosto muito de gafieira e tenho orgulho de dizer isso, já que para mim, essa é a verdadeira alma da dança de salão. Quando dançava no Sesc com um integrante da Escola de Samba Vai Vai de São Paulo, éramos muito aplaudidos e admirados. O salão parava pra olhar. No ano passado, descobri que estava com diabetes ao fazer um exame de sangue de rotina. Nunca tive sintomas, pelo menos não percebi, mas não passei mal por causa disso. A partir do dia do diagnóstico, passei a fazer a dieta recomendada e a tomar a medicação oral e não deixo de fazer meu controle glicêmico diário. Sou um general com a minha saúde. Agora, mais do que nunca, vou para os meus bailes dançar, porque afinal, o diabetes tem que estar em perfeito compasso”. Fonte: Revista OneTouch ConVida http://diabetic-center.com.br/diabetes/category/atividade-fisica/ |