Nem
só nas raves e ao som de música eletrônica requebram os universitários.
A dança de salão, com todas as suas modalidades, também caiu no gosto
da galera.
Por Camila Passetti
Enganam-se os que pensam que dança de salão é passatempo só da terceira idade. Em plena era da música eletrônica, em que se dança quase sempre sozinho ou em grandes grupos, os passos a dois em ritmos variados também conquistam os jovens. O interesse por aulas de dança de salão cresceu mais de 30% nos últimos 10 anos e entre os novos adeptos há um número crescente de universitários.
Luís Florião, presidente da Andanças, professor e especialista em danças brasileiras, conta que lambada, forró, samba de gafieira, valsa e bolero, entre outros ritmos até então considerados ''coisa de gente mais velha'', caiu no gosto da galera com menos de 30 anos.
No Sudeste, o ritmo que mais tem levado gente nova às aulas é a lambada. O estilo se renovou e agora recebe também o nome de zouk brasileiro, lambada zouk, lambazouk ou zouk. Depois da lambada, as modalidades que mais interessam o público, nessa ordem, são o forró, o samba e a salsa.
Como o país é muito grande e as culturas regionais ditam o ritmo da dança, no Norte e Nordeste, explica Florião, quem domina os bailes, além do forró e do samba, é o estilo brega.
O "empurrãozinho" da TV
Os programas de televisão são outro fator que tem ajudado a atrair tantos jovens à dança de salão. Seriados musicais que promovem diferentes estilos de dança e ritmos, 'realities shows' e quadros sobre o assunto, com competições que premiam a melhor dança.
A visibilidade da dança em novelas ou em quadros como o "Dança dos Famosos", do programa "Domingão do Faustão", na Rede Globo, também ajudou a atividade a cair no gosto popular.
Diversão e paquera
Cada vez mais jovens se identificam com a dança de salão e acabam atraindo outros jovens. O que eles procuram, na opinião do professor Florião, é uma forma de diversão aliada à saúde, um jeito mais descontraído de praticar exercícios - tanto que algumas aulas são oferecidas dentro de academias de ginástica - e, claro, paquera. "Por meio da dança de salão, eles se encontram e se identificam. Querem ver gente bonita e 'azaração''. O preconceito cai fácil por terra em uma única ida a um baile".
Por Camila Passetti
Enganam-se os que pensam que dança de salão é passatempo só da terceira idade. Em plena era da música eletrônica, em que se dança quase sempre sozinho ou em grandes grupos, os passos a dois em ritmos variados também conquistam os jovens. O interesse por aulas de dança de salão cresceu mais de 30% nos últimos 10 anos e entre os novos adeptos há um número crescente de universitários.
Luís Florião, presidente da Andanças, professor e especialista em danças brasileiras, conta que lambada, forró, samba de gafieira, valsa e bolero, entre outros ritmos até então considerados ''coisa de gente mais velha'', caiu no gosto da galera com menos de 30 anos.
No Sudeste, o ritmo que mais tem levado gente nova às aulas é a lambada. O estilo se renovou e agora recebe também o nome de zouk brasileiro, lambada zouk, lambazouk ou zouk. Depois da lambada, as modalidades que mais interessam o público, nessa ordem, são o forró, o samba e a salsa.
Como o país é muito grande e as culturas regionais ditam o ritmo da dança, no Norte e Nordeste, explica Florião, quem domina os bailes, além do forró e do samba, é o estilo brega.
O "empurrãozinho" da TV
Os programas de televisão são outro fator que tem ajudado a atrair tantos jovens à dança de salão. Seriados musicais que promovem diferentes estilos de dança e ritmos, 'realities shows' e quadros sobre o assunto, com competições que premiam a melhor dança.
A visibilidade da dança em novelas ou em quadros como o "Dança dos Famosos", do programa "Domingão do Faustão", na Rede Globo, também ajudou a atividade a cair no gosto popular.
Diversão e paquera
Cada vez mais jovens se identificam com a dança de salão e acabam atraindo outros jovens. O que eles procuram, na opinião do professor Florião, é uma forma de diversão aliada à saúde, um jeito mais descontraído de praticar exercícios - tanto que algumas aulas são oferecidas dentro de academias de ginástica - e, claro, paquera. "Por meio da dança de salão, eles se encontram e se identificam. Querem ver gente bonita e 'azaração''. O preconceito cai fácil por terra em uma única ida a um baile".